quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Gestão portuária não pode ser usada como instrumento político partidário

O administrador do porto, homem de confiança de Villa Real (filiado ao PP de Santa Catarina) e sua mulher filiada ao PSDB, é secretária de Educação de Imbituba.

Nunca o Imbitubense viveu dias de tantas dúvidas como os que está vivendo agora. Poucos, entre as pessoas de todas as classes sociais, que não mostre indignação e sentimento de traição com as mentiras, sobre o crescimento operacional e sucesso empresarial do Porto de Imbituba, que anos após anos foram divulgados pelas autoridades municipais, mídias “oficiais”, bocas alugadas e executivos da concessionária CDI(Companhia Docas de Imbituba S.A), inclusive usando isso como instrumento político partidário.
O prefeito José Roberto Martins (PSDB) inúmeras vezes atuou como "porta voz" da Concessionária, claro tinha inúmeros interesses: aliados políticos vindos dos quadros da administração portuária e muitos investimentos na cidade envolvidos.
Beto lutou ferrenhamente para indicar o administrador do porto, homem de confiança de Villa Real (filiado ao PP de Santa Catarina), e sua mulher filiada ao PSDB, é secretária de Educação de Imbituba.
Por outro lado na ótica dos trabalhadores avulsos ou não do porto, não se precisava de nenhum especialista para constatar o caos, mas não foram ouvidos. Com ganhos achatados tem dificuldades até de sustentar suas famílias, mas não são ouvidos.
O uso do Porto de Imbituba para fins políticos partidários deve ser disciplinado.

Para próxima administração portuária, seja ela Municipal, Estadual, Federal ou Privada espera-se comprometimento com a região, o cidadão, o desenvolvimento sustentável e o Brasil.
Ministério Público Federal em SC afirma que Villa Real "não tem idoneidade técnica e financeira
AS EMPRESAS
Quando Villa Real adquiriu o controle da CDI, em 2004, tirou da concessionária e passou para uma empresa de seu grupo terrenos de Marinha em Imbituba. Em 2011, a CDI comprou o controle de três empresas ligadas a Villa Real. Duas dessas empresas estão em nome de dois funcionários de Villa Real em São Paulo. Representantes de trabalhadores do porto dizem que nunca ouviram falar nas empresas adquiridas.
A SÓCIA
Segundo a Procuradoria, Villa Real não movimenta contas bancárias, e sua mulher tem movimentação financeira incompatível com os rendimentos, além de imóveis não declarados
IDONEIDADE
Ministério Público Federal em SC afirma que Villa Real "não tem idoneidade técnica e financeira". Ele responde a processo por enriquecimento ilícito no Estado, por irregularidades em transação envolvendo um laboratório farmacêutico de propriedade do governo catarinense
ROMBO
Auditoria independente alerta para risco de rombo (passivo a descoberto) de R$ 95,5 milhões por conta das transações de 2011.

Nenhum comentário: